O Value Investing, filosofia de análise de investimentos desenvolvida por Benjamin Graham (o pai do value investing) e seguida por diversos grandes investidores, é uma estratégia de investimento que foca em investir em empresas depreciadas e cotadas no mercado abaixo de seu valor intrínseco. Mas não é apenas isso. Value Investing é uma estrutura, um instrumental de ferramentas e metodologias de análises derivadas de uma filosofia de investimento. Poderíamos exemplificar essa filosofia e estrutura com os seis seguintes pontos:

  • Uma ação é uma fração de uma empresa;
  • Horizonte sempre de longo prazo;
  • O “Sr. Mercado” está para nos servir;
  • Invista com “margem de segurança”;
  • Risco é a perda permanente de capital;
  • No longo prazo, ações tendem a rumar ao seu valor justo.

Graham acreditava que todo investidor precisa entender o “Sr. Mercado”. Ele pode proporcionar ao investidor uma barganha, ou um ativo caro, que lhe trará dor de estômago.

A arte de avaliar o chamado “valor intrínseco” vem de uma sólida pesquisa no tipo de negócio da companhia, seu balanço (ativos e passivos), seu mercado e capacidade de gestão dos diretores que tocam a companhia.

Isso decorre de muita análise contábil e conhecimentos de finanças corporativas para uma definição correta do valor da empresa.

Abaixo, apresentamos uma representação do “Sr. Mercado”  proporcionando oportunidades de entrada e saída para o investidor. Vale ressaltar que o valor intrínseco da companhia também pode variar ao longo do tempo de acordo com os acontecimentos da empresa e sua gestão.

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